quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Uma casa, quase uma lenda! Que dizer?!

http://noticias.uol.com.br/album/110126casaedemar_album.jhtm?abrefoto=31#fotoNav=20
Edemar Cid Ferreira
Uma casa imensa para ser observada em detalhes, digo... uma casa de lendas e tantas artes, tanto de bom gosto quanto as nem tanto.

http://noticias.uol.com.br/album/110126casaedemar_album.jhtm?abrefoto=31#fotoNav=22

http://noticias.uol.com.br/album/110126casaedemar_album.jhtm?abrefoto=31#fotoNav=45

http://noticias.uol.com.br/album/110126casaedemar_album.jhtm?abrefoto=31#fotoNav=53

http://veja.abril.com.br/110707/p_058.shtml


Brasil
Um butim de 30 milhões
de dólares

Eis a questão: as obras de arte de Edemar Cid Ferreira
devem ir para museus ou para os credores?

O dinheiro não é tudo!
Mas ocupa lugar significativo nesta sociedade.

Animais e a compaixão




A SOLIDARIEDADE DOS ANIMAIS
"Todas estas histórias são verídicas e devem servir de exemplo para os seres humanos, que vivem em constante estado de competição e de guerra".


Um fato notável aconteceu em Arcansas, nos EEUU, na década de 80. Um recém - nascido abandonado num bosque dentro de um saco plástico, foi salvo por um gato que, para protegê-lo do frio da madrugada, aqueceu-o com o seu corpo até conseguir socorro. Slowly, o gato herói, tinha o hábito de voltar para casa de seus donos antes do anoitecer. Certa manhã, ao acordar sem encontrá-lo, estes foram procurá-lo no bosque e o encontraram dentro do saco plástico. Ele começou, então a miar estranhamente, os donos se aproximaram e o encontraram lambendo o bebê.

Outro fato notável é o caso da gata Daisy, que foi alimentada por um casal que passava férias no norte do Estado de NY. Ao voltar para casa no Estado de NY abandonaram-na. Um mês depois Daisy apareceu miando na porta do casal carregando um dos seus filhotes. Em seguida fez mais quatro viagens trazendo de cada vez um filhote.

Não menos famoso é Nekochin, o gato que virou notícia no Japão (1992), por ter contrariado a convicção popular de que os felinos são desapegados em relação ao dono. Abandonado, o animal percorreu mais de 100 quilômetros para voltar à casa de seu proprietário, na província de Shiga.


Os bovinos são tão sensíveis que, quando passam perto de local onde uma rês foi abatida e carneada, mesmo um mês depois, mugem sem parar.

Num Jardim Zoológico da Flórida (1991), o hipopótamo Garth, então com 9 anos, recusou-se a comer por ocasião da morte de seu companheiro, Percy.
No Rio de Janeiro (1991) os moradores da Rua Coronel Tamarindo, em Bangu, se comoveram com o velório que o garanhão prestou à fêmea, morta naturalmente. Permaneceu a seu lado até o fim.

Na cidade de Abruzzi, na Itália (1992) um bebê abandonado pela mãe foi salvo pela cadela Gina, que o arrastou até perto de seus filhotes e o amamentou por quase quatro semanas. O bebê foi descoberto pelo fazendeiro Aldo Stefani, dono da cadela.

Igualmente emocionante é a história de Fido, um cachorro da raça belga (1991), que andou 1500 km para ir atrás dos donos. Demorou dois anos para sair da Bélgica e chegar até a Espanha, para encontrar a belga Lise Dermier e o marido espanhol. Ela conta que encontrou Fido parado na porta de sua casa e a emoção foi tanta, que o cachorro chorava como uma criança.

Em Belo Horizonte ficou famosa a gata Kika (1992), da veterinária do zoológico, que amamentou um lobo guará, o Biquinho, único sobrevivente de uma ninhada.
Em Tenessee, nos EEUU, Sadie, fêmea de labrador, surpreendeu seu dono em uma caçada. Depois de sumir, retornou com um pequeno filhote de bambi que havia perdido a mãe morta pelo caçador. Sadie adotou-o com tal desvelo que chegou a ceder ao filhote sua própria casa, permanecendo na chuva.

Mas, nenhuma outra história nos demonstra melhor o poder do amor dos animais do que a da cadelinha Donna, que vivia em Telaviv, com a família Rotem. Donna foi sacrificada com uma injeção letal e enterrada por seus donos, depois de desenganada pelos veterinários. Donna tinha uma das patas inchadas , diagnosticada como tumor, e não conseguia mais andar por causa das fortes dores. Os veterinários aconselharam o sacrifício do animal para não amputar a perna. Ela foi morta, colocada num saco plástico e enterrada num terreno baldio dos arredores da cidade. Uma semana depois ela apareceu na casa dos Rotem, toda suja. Além de resistir ao veneno, escavou um túnel até a casa deles, retornando á vida com a pata curada, e demonstrando o poder do amor dos animais, num país assolado pelo ódio e pela guerra.


Em Pequim, na China, um gato salvou um família de sete pessoas, minutos antes da casa desmoronar. Ao pressentir o desastre, com seu sexto sentido , começou a arranhar a porta do quarto de seu dono Li Shuhua, que se levantou. Ao ver a casa rachando acordou toda família, que pode se salvar graças ao amor e fidelidade do gato pelo dono. Aqueles que afirmam terem os gatos sete vida podem agora dizer que o amor dos gatos pode salvar sete vidas.

Em um incêndio em New York, em 1996, enterneceu o mundo o amor materno de Scarlett, uma gata que salvou seus cinco filhotes da morte. Ela entrou no prédio em chamas várias vezes para resgatá-los um a um. Um de seus filhos morreu e Scarlett sofreu queimaduras graves, felizmente se recuperou e merecidamente encontrou nova família, pois o amor de um gato tudo pode, e não tem limites.

E não é só o amor aos filhotes que é capaz de dar coragem a um gato para salvar vidas em incêndios. Em 1996 a TV5, jornal canadense, mostrou a comovente história de uma família que foi salva do incêndio, porque quando este começou, os três filhotes de gato correram até a janela dos donos da casa, miaram até acordá-los, e eles puderam se retirar em tempo de sair ilesos e chamar os bombeiros. A dona dos animais, em lágrimas de gratidão, declarou o seu reconhecimento aos animais, que salvaram a vida de toda família. Não é à toa que um poeta cantou “ o gato é zen. O gato é tao. O gato é médium, bruxo , alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente ao nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio, mistério. O gato é monge portátil à disposição de quem o saiba perceber”...
E não são apenas os cães e gatos que podem ser heróis. Na cidade inglesa de Wisbech foi um coelho que salvou três famílias de um incêndio e morreu queimado, recebendo depois uma homenagem postuma. Na madrugada do incêndio o barulho do coelho na jaula acordou uma família quando a casa começou a pegar fogo. A família ingrata se foi e deixou lá seu salvador para morrer queimado, sozinho e gritando de dor.

Em Bagé, Rio Grande do Sul, Estância Rincão do Silêncio, uma novilha de propriedade de Alvin Lúcio Faria adotou um cordeiro rejeitado pela mãe. Depois disso a ovelha adotou o rebanho de gados como sua família. Isto mostra que o amor, o carinho tem poder maior que a própria genética.

Outro exemplo de que o amor dos animais é capaz de resistir à guerra e a todo tipo de violência é o caso da cadela Bena, que percorreu 500 quilômetros em quatro meses entre a Croácia e a Sérvia para encontrar seu dono sérvio Radanovic. Bena, de quatro anos, foi deixada para trás quando a família Radanovic abandonou a Krajina ( na Croácia) durante ofensiva croata na guerra, para refugiar-se em Ruma. Dana chegou com as patas ensangüentadas, sem unhas e com 22 quilos a menos, provando que a boa índole dos animais é capaz de se sobrepor à ingratidão de seus donos, para dar exemplo de amor, lealdade e fidelidade.

Em Porto Alegre, em uma casa no Jardim Itu, o aposentado Telmo Goulart da Rosa tem como fiel amigo um ganso, o fiel Keko. Sempre que Telmo é hospitalizado, por ser hemofílico, Keko fica acabrunhado, Basta Telmo chamar e Keko vem correndo, dando provas de que os gansos bem tratados são capazes de carinho, fidelidade e incondicional amizade.
Pondongo demonstra seu amor à sua dona Célia Rezende dormindo na haste de seus óculos. Pondongo é um pássaro que vive em uma casa na Penha, Rio de Janeiro, desde que, em 14 de abril de 1996, uma ventania derrubou dois filhotes de um ninho. A dona da casa assumiu o papel de mãe do bico de lacre e passou a alimentar a ave, que se adaptou. De manhã ele sai direto da gaiola para a cama de Célia. Durante o dia faz da casa seu território. Qualquer que seja a espécie animal ave ou quadrúpede, todos nos demonstram, todos os dias, sua capacidade de amar.

Mas um caso que comoveu o mundo foi o altruísmo da gorila Binti Jua, que resgatou um menino de três anos que caiu no recinto dos animais no zoológico de Brookfield, Illinois, EEUU. Ao perceber que o garoto havia caído no chão, Binti pegou-o no colo e o entregou aos guardadores do zoológico que tentavam evitar o ataque de outros primatas jogando água. Isto levou o primatologista William Mason, da Universidade da Califórnia”, a afirmar que “ sabemos muito pouco sobre os animais”.

Frans de Waal, da Universidade de Emory nos EEUU publicou um livro pela Editora da Universidade de Harvad no qual defende a tese de que animais como os chipamzés têm capacidade de compreender sentimentos humanos. Waal estudou o comportamento da chipamzé Lucy que era capaz de abraçar e beijar sua treinadora sempre que esta demonstrava tristeza ou estresse. E procurava interceder com gestos de conciliação quando seus pesquisadores discutiam. O livro de Waal descreve uma série de outros gestos de solidariedade observados em animais, como nos grupos de baleias que seguem os barcos que capturam algum indivíduo do grupo, e de outros animais que se oferecem como escudo para resguardar companheiros feridos. Golfinhos costumam tentar salvar companheiros capturados. Os golfinhos são capazes de salvar, também, seres humanos, como foi o caso do banhista Martin Richardson, que quase morreu atacado por tubarões no Mar Morto, Egito (Um dia no Mundo, Estado de Minas).

Todas estas histórias são verídicas e devem servir de exemplo para os seres humanos , que vivem em constante estado de competição e de guerra.

Quero terminar homenageando o grande roteirista britânico Duncan Gibbins, que morreu num incêndio em uma casa em Malibu para salvar seu fiel amigo, um gato. Gibbins morreu, mas seu gato foi resgatado pelos bombeiros. Sem dúvida, Gibbins não morreu em vão, pois deixou ao mundo seu legado de amor, que sobrevive.



Filiado a OIPA - International Organization for Animal Protection
Edna Cardozo Dias * Presidente da LPCA
Doutora em Direito pela UFMG

http://www.tuliowd.net/
Fonte: http://www.sosanimalmg.com.br/Default.asp