quarta-feira, 9 de março de 2011

Interessante arte




Alfabeto das arvores - Ogham





Ogham é a mais antiga forma de escrita da Irlanda e Escócia. Atualmente, pode ser encontrada inscrita em centenas de pedras altas e estreitas, nas paredes de algumas cavernas, e também em objetos de ossos, marfim, bronze e prata. Originalmente, a escrita ogâmica foi especialmente desenvolvida para ser usada em bastões. A palavra "bastões" tem raiz etmológica na palavra "basco" para designar "alfabeto". Na linguagem dos celtas, a palavra agaka é uma aglutinação de aga-aka-aga, que significa bastão ou vara, e akats, que significa entalhe. Todavia, em seu significado prático, a palavra agaka está mais para "escrita" do que para "alfabeto". Mais especificamente, tratava-se de um bastão onde os entalhes ogâmicos transmitiam uma mensagem.

O nome Ogham deriva de oga-ama - ogasun, que siginifica propriedade e opulência, e ama, que significa sacerdotisa e mãe. Por extensão: "Propriedade da Suprema Sacerdotisa".

A origem do Alfabeto Ogham é atribuída ao deus mitológico Ogma - oriundo dos Tuatha De Damann, uma raça de deuses gerados pela deusa Danu, uma das faces da Mãe Suprema (o Princípio Feminino de Deus). Essa raça era conhecida pela sua eloquência e interesse pelas artes em geral, em especial, a poesia. Ogma, entre eles, destacava-se tanto por suas habilidades artísticas quanto guerreiras; tornou-se campeão de todos os processos iniciatórios, venceu torneios e promoveu as mais incríveis façanhas, revelando-se, enfim, "aquele que possui o conhecimento do carvalho".

A maneira pela qual o deus Ogma criou o alfabeto continua desconhecida – é de presumir-se que, por ter se revelado o mais proeminente de sua raça, ele tenha sido o Eleito para receber o Conhecimento. (Pode-se subentender, portanto, que Ogma era "Propriedade da Suprema Sacerdotisa" – algo como "o filho favorito".) Mas, o que está claro, é que o objetivo de Ogma, ao criar o alfabeto, foi permitir que determinados conhecimentos fossem registrados de forma cifrada, para que não caíssem em domínio público. A palavra galesa oghum, por exemplo, deriva de ogham e significa "conhecimento oculto".


A exemplo das Runas para os nórdicos, Ogham é um alfabeto essencialmente relacionado aos celtas a à cultura desse grupo étnico, sendo utilizado principalmente por bardos e druidas.

Os celtas eram exímios guerreiros, metalúrgicos, agricultores, criadores de animais, construtores de estradas e de carroças. Mas eram, sobretudo, especialmente ligado às artes, à música, poesia, divinação e à celebração da vida em grandes festas e rituais.

Sobre o alfabeto ogâmico, em específico, muito têm-se especulado, polemizado, deliberado, contestado: quer pela sua "estranha" forma de escrita, quer pela sua origem remota, quer por suas poucas evidências histórias. No entretanto, o fato incontestável é que, seja lá como for, ele se apresenta com evidente veracidade nos dias atuais. Para quem estiver receptivo às vibrações dos "Sussurros Célticos", perceberá que toda especulação e polêmica em torno do assunto é inútil – mera teoria elucubrativa. Quem quer que assimile a essência do "espírito ogâmico" se verá enriquecido pela experiência de buscar o autoconhecimento divinatório através da "Voz das Árvores".

Dicionário Esotérico

http://www.aradya.hpg.ig.com.br/dicionario.htm
http://www.aradya.hpg.ig.com.br/

Aleuromancia e outras leituras...

Deriva do grego aleuron ('farinha') e manteia ('adivinhação).

Sentenças eram escritas em  tirinhas de papel e cada uma era enrolada em bolas de farinha e cozidas. 
Depois, eram misturadas nove vezes e então divididas entre os participantes que, supostamente, conheceria seu destino. 

Outro método usado era misturar água e farinha numa vasilha e interpretar os padrões dos resíduos no fundo e lados. Apolo, que supostamente presidia essa forma de adivinhação, foi apelidado de Aleuromante. 

A aleuromancia é um método que emprega a farinha e massa (farinha de trigo, farinha de arroz, farinha de milho, entre outras_. Segundo este método, as respostas estavam escritas em pedaços de papel ou em pequenos paus de madeira.

Os papéis, ou os paus, eram embrulhados ou cozinhados no fogo, normalmente em azeite. A pessoa escolhia uma das parcelas da massa, abria-a e lia a resposta.

Este método, conhecido em várias culturas antes da era cristã, serviu de base às sinas contidas nos bolinhos da sorte e nos invólucros de pastilhas elásticas, muito comuns em todo o mundo.

Os modernos biscoitos da sorte são a sobrevivência deste antigo ritual.



Se você escutar que é possível prever o futuro por meio de alimentos não precisa achar que é coisa de maluco. Quando paramos para pensar, lembramos logo da leitura do futuro na borra de café, por exemplo, que é um método de previsão oriundo da cultura árabe. Diversas culturas têm formas diferentes para fazer as previsões. 

Os conhecidos “biscoitinhos da sorte” são uma sensação e todo mundo gosta de ler as previsões que vêm escritas no papel. 
Derrubar sal dá azar e jogar sal sobre o ombro esquerdo afasta o azar. Essas superstições existem até hoje. No passado, se acreditava que o sal tinha propriedades mágicas. 

Alomancia:

Também Halomancia. Do grego halo ('sal') e manteia  ('adivinhação), este é um método pela interpretação de padrões aleatórios usando sal, processo que é pouco conhecido. Essa forma de adivinhação provavelmente deu origem às diversas superstições relacionadas ao sal até hoje existentes, como colocar um copo de sal atrás da porta ou jogar uma pitada sobre o ombro.
Por acreditarem que o sal tinha poderes, criaram um método de adivinhação que usava o sal como meio, a “Alomancia”. O método consistia em se jogar um punhado de sal em uma superfície e interpretar a forma que surgisse. 

Existem diversas formas de adivinhação que nos parecem estranhas. Na China, na antiguidade, davam uma tigela de sopa com talharim a uma pessoa e interpretavam o futuro de acordo com a forma do talharim na colher, quando se levava à boca.



Alfitomancia

Deriva do grego  alphitomantis (adivinhação usando cevada), este antigo método determina a culpa ou inocência de uma pessoa suspeita, alimentando-a com um pão especialmente preparado. Se a pessoa sofrer de indigestão, ou achar o pão muito ruim, isto é interpretado como sinal de culpa. 
Diz-se que próximo a Lavinium, um bosque sagrado, a alfitomancia era praticada para testar a pureza das mulheres. 
O sacerdote deixava uma serpente ou, como diziam, um dragão, numa caverna na floresta. Em certos dias do ano as mulheres jovens eram enviadas vendadas e levando um bolo feito de mel e farinha de cevada. As inocentes tinham seu bolo comido pela serpente, as outras, recusado.