quinta-feira, 24 de junho de 2010

Unicórnios e Pégasus




A Lenda

O lenda do Unicórnio é muito antiga e está presente em todo o mundo. Teve grande popularidade na Europa e China.

A palavra Unicórnio vem das palavras do latim: "unus", que significa um e "cornu", que significa chifre.

Símbolo da pureza, esperança, amor, majestade, poder, honestidade, liberdade e de tudo que há de bom no ser humano. Sua descrição varia muito de cultura para cultura, mas a descrição mais usada é de que ele seria na cor branca, com cauda de leão, corpo de cavalo, pernas de antílope, com 1 chifre em espiral na testa, barba de cabra e olhos azuis.

O primeiro Unicórnio

O primeiro Unicórnio, chegou embrulhado em uma nuvem. Com seu chifre de luz em espiral, penetrou uma pedra, onde a água fluíu e fecundou a Terra. Floresceram grandes árvores e suas sombras foram habitadas por bestas, formando o Jardim do Unicórnio. Deus falou ao Unicórnio: "Unicórnio! Você será, entre todas as minhas criações, a que em memória permanente da Luz, será seu guia e guardião, até o final dos tempos."

O Unicórnio na Bíblia

O Unicórnio é mencionado na bíblia [Salmo 22:21], [Salmo 29:6] e [Salmo 92:10]. Alguns acreditam que tenha sido mencionado na bíblia erroneamente, resultado da má tradução do hebraico, por este motivo, muitas bíblias são encontradas modificadas utilizado palavras como "boi selvagem" no lugar.

Hábitos

O Unicórnio é um ser selvagem e domesticável apenas por uma donzela de coração puro. É rápido, forte e habita jardins sem lugar específico. Seus alimentos favoritos são frutas, grãos maduros, água corrente e folhas tenras de árvores. A duração do Unicórnio na Terra é muito maior que o do Homem.

O Chifre

É um talismã de grande poder e virtude e só pode ser ativado através do Unicórnio. Sua luz diminuirá até se extinguir quando nas mãos de outro. No Chifre reside toda a história e pensamentos do Unicórnio. Muitos acreditam que ele tem poder de cura e que é ser um antídoto para veneno. A forma dele é em espiral: os dois meios, ou flautas, são unidos um ao outro. Em horas de perigo ou de concentração prolongada o Chifre pode apresentar brilho ou esplendor suave. Segundo a crença popular, para a proteção do unicórnio, não podemos ver seu chifre, com isso, o Unicórnio é confundido com um simples cavalo.

A Consteleção de Unicórnio (Monoceros)

Fica situada sobre o equador e suas principais estrelas são: a Mon: alpha Mon ou alpha Monocerotis, b Mon: beta Mon ou beta Monocerotis, d Mon: delta Mon ou delta Monocerotis, e Mon: epsilon Mon ou epsilon Monocerotis e S Mon ou S Monocerotis. Abreviação: Mon. Posição aproximada: 7 R.A. (horas) e -8 DEC. (graus). Sua descoberta foi atribuida ao astrônomo e matemático Jakob Bartsch(1600-1633), da Alemanha, porém, existem relatos anteriores desta constelação.

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Nu-Gua
Nu-Gua era a Deusa com cabeça de mulher e corpo de serpente. Possuía o poder de transformar-se de setenta maneiras diferentes por dia. Solitária passeava pelos caminhos virgens do mundo., envolvida pala beleza e encanto das paisagem. Com tudo abrigava em seu coração uma grande melancolia. Era o clamor do seu instinto materno, trazendo-lhe uma sensação de infinita tristeza e frustração. Em determinado momento, num ímpeto incontido, cavou barro no chão e com ele moldou uma figura humana. Surpreendeu-se com aquela pequena figura ganhando vida e movimento próprio, pulando, cantando e indo-se embora, levada por sua própria inquietação. NU-GUA não coube em si de tanta felicidade e com suas mãos continuou criando as figuras dentro do mesmo espírito e enlevamento até se cansar. Quando então tomou um feixe de vime, entumeceu-o com barro e vibrou-o com energia. Os pingos caídos no chão milagrosamente se transformaram em seres humanos e em pouco tempo o mundo estava repleto.
Os seres nobres foram os criados pela mão de NU-GUA. Quando aos pobres, estes foram lançados como feixe de vime. Porém a natureza moral desses homens obrigava a deusa a repetir constantemente o processo, tornando-o extremamente cansativo. Decidiu-se então pelo acasalamento dos seres para, através desta forma, se perpetuarem. Havendo estabelecido esta união, é chamada pelos chineses a Deusa do Matrimônio . NU-GUA é a primeira mediadora entre homens e mulheres.
Num túmulo da Dinastia Han descobriram recentemente( 1972 ), no mural e na urna funerária, desenhos esculpidos em tijolos com temas relacionados à lendas e mitos. Entre esses desenhos havia uma de FU-XI e NU-GUA, cujos corpos da cintura para cima eram humanos e da cintura para baixo, de serpentes. Contudo em outro túmulo de Han, descoberto em Henan, a concepção de suas formas é diferente. Ao invés de serpentes, dragões. As duas caudas trançadas juntas. Em uma das representações, FU-XI segura nas mãos um esquadro de carpinteiro e um sol dentro do qual havia um corvo desenhado. Quanto à representação de NU-GUA, esta segura um compasso e uma lua dentro da qual, igualmente desenhado, havia uma rã com três patas. Nos demais desenhos ainda havia uma criança entre os dois deuses, prendendo com as mãozinhas as mangas das vezes divinas, numa demonstração de felicidade familiar e de doçura no lar.
FU-XI e NU-GUA são os deuses que criaram e transmitiram a cultura aos homens. Representa esse casal primordial uma união tão perfeita e íntima que também são considerados irmãos. Nos túmulos antigos suas figuras são sempre representadas no ato da procriação.



O Unicórnio Chinês
Unicórnio em chinês ( k’i lin ) também é um animal sagrado para os chineses e este é bem diferente do unicórnio ocidental. O nosso unicórnio tem corpo de veado, cabeça de cavalo, cauda de leão e um chifre na testa. O unicórnio chinês tem corpo de veado, mas cabeça de dragão, corpo escamado, verde, tem chifres como os de veado, mais feitos de carne.
Vê-lo significa um bom pressagio, mata-lo ou ver seu cadáver é péssimo pressagio. Diz –se que a mão de Confúcio, enquanto o gestava viu um animal destes, e que mais tarde o filósofo viu um unicórnio morto por caçadores e chorou, pois além de saber que era um sinal de mau agouro, em seu chifre estava uma fita – a fita que sua própria mãe amarrara.

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