terça-feira, 24 de agosto de 2010

Coragem




A verdadeira coragem é uma das qualidades que supõem a maior grandeza de alma.

Observo várias espécies dela: uma coragem contra a fortuna, que é filosofia; uma coragem contra as misérias, que é paciência; uma coragem na guerra, que é bravura; uma coragem nos em preendimentos, que é arrojo; uma coragem altiva e teme rária, que é audácia; uma coragem contra a injustiça, que é firmeza; uma coragem contra o vício, que é severidade; uma coragem de reflexão, de temperamento, etc. 
Não é comum que um mesmo homem reúna tantas qualidades.


Octávio, no pleno da sua fortuna, elevado sobre precipícios, enfrentava perigos eminentes; mas a morte, presente na guerra, abalava sua alma. Um núme­ro incalculável de romanos que nunca tinham temido a morte nas batalhas não possuía essa outra coragem que submeteu a terra a Augusto. 
Não apenas se encontram muitas espécies de coragem, mas na mesma coragem muitas desigualdades. Bruto, que teve a ousadia de atacar a fortuna de César, não teve a força de seguir a sua própria: havia alcançado o projeto de destruir a tirania apenas com os recursos da sua coragem, e teve a fraqueza de o abandonar com todas as forças do povo romano, por falta desse equilíbrio de força e de sentimento que sobrepõe os obstáculos e a lentidão dos sucessos. 

Luc de Clapiers Vauvenargues

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Os 12 pratos

Rating:★★★
Category:Other

Um príncipe chinês orgulhava-se de sua coleção de porcelanas, de rara e antiga procedência, constituída por doze pratos de grande beleza artística.
Certo dia, o seu zelador, em momento infeliz, deixou que se quebrasse uma das peças. Tomando conhecimento do desastre e possuído pela fúria, o príncipe ordenou a morte do dedicado servo, vítima de um golpe do destino.
A notícia tomou conta do império. Às vésperas da execução, apresentou-se um sábio bastante idoso, que se comprometeu a devolver a ordem à coleção se o servo fosse perdoado.
Emocionado, o príncipe reuniu sua corte e aceitou a proposta. O venerado ancião solicitou que os pratos restantes fossem colocados em uma mesa, sobre uma toalha de linho, e que os pedaços da porcelana quebrada fossem espalhados em volta do móvel.
Atendido na sua solicitação, o sábio aproximou-se da mesa e, em um gesto inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as bruscamente sobre o piso de mármore e arrebentando-as todas.
Ante o torpor que tomou conta do soberano e de sua corte, muito sereno, o ancião disse:
– Aí estão, senhor, todas iguais conforme prometi. Agora pode mandar matar-me. Desde que essas porcelanas valem mais do que a vida das pessoas, e, considerando que sou idoso e já vivi além do que deveria, sacrifico-me em benefício dos que irão morrer no futuro, quando cada uma dessas peças for quebrada. Assim, com a minha existência, pretendo salvar doze vidas, já que elas, diante desses objetos, nada valem.
Passado o choque, o príncipe, comovido, libertou o velho e o servo, compreendendo que nada havia mais precioso do que a vida em si mesma.


- contos chineses -

Cegonhas...lenda?rs

http://www.snotr.com/video/2938
The story of the stork

Uma data muito especial para se comemorar a vida!
Que possamos estar sempre na hora certa, no lugar certo..rsss

Agradeço muito em compartilhar esta data e lá vem as minhas núvens
amigas...VEM ou nu_vem?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fluxos e prazer.




TE VER
ANTEVER SUAS EMOÇÕES
VER O MESMO HORIZONTE
QUERER, TE VER.

A Borboleta Branca

Rating:
Category:Other
Certa ocasião, um homem de 70 anos, muito doente, chamou sua irmã viúva e o filho dela para virem morar com ele. Como estava com idade avançada, pretendia deixar a propriedade de herança para o sobrinho. Até mudar-se para a casa do tio, o rapaz pouco sabia sobre a vida dele, pois o homem vivia sozinho e não era acostumado a visitar a casa de parentes.

Um dia, quando o rapaz estava sentado ao lado do leito do tio, doente, fazendo-lhe companhia, viu uma enorme borboleta branca entrar no quarto. A borboleta voou em círculo e pousou no travesseiro do tio, que estava deitado.

Como pousou calmamente, o sobrinho pensou em deixar o inseto ali mesmo. Mas, preocupado que o bicho pudesse assustar o tio, que estava dormindo, assoprou em direção do bicho para que voasse de volta para fora da casa. A borboleta levantou vôo e ficou circulando a roupa de cama do tio. De repente, saiu voando para fora da janela.

O menino achou a borboleta um pouco diferente e resolveu segui-la. Como o tio estava dormindo, não haveria mal algum deixá-lo sozinho por algum tempo. A borboleta branca voou em direção do cemitério, que ficava do outro lado da rua e próximo da casa.

Foi diretamente para uma tumba e, então, desapareceu misteriosamente. O jovem procurou, mas não viu mais nada. Teve a impressão de que a borboleta iria pousar na tumba com o nome Akiko, quando a perdeu de vista. Resolveu, então, voltar para casa.

O menino ausentou-se somente por alguns minutos, mas, nesse intervalo, seu tio havia falecido.

Depois do enterro, conversando com a mãe, ele contou sobre a visita da borboleta pouco antes da morte do tio.

Porém, nada disse sobre sua perseguição ao cemitério para não ser ralhado por ter deixado o tio enfermo sozinho.

Quando lamentava que pouco sabia sobre seu recém-falecido tio, a mãe lhe contou que o irmão, quando jovem tinha uma noiva que amava muito. Porém, dias antes da data marcada para o casamento, a noiva faleceu vítima de uma doença. Ele, então, comprou uma casa próxima do cemitério onde ela estava enterrada para poder zelar sua sepultura. Assim, durante 50 anos, tinha cuidado da tumba, limpando, colocando flores e rezando diariamente para Akiko.

Assustado, o menino contou à mãe que a borboleta tinha desaparecido exatamente no túmulo com a inscrição Akiko.

A mãe, então, ficou satisfeita, dizendo que seu irmão teve uma morte feliz. Certamente, o espírito de Akiko tomou forma de borboleta e veio buscar o espírito do homem que durante toda vida a amou.

Na crendice popular japonesa, muitas vezes a borboleta branca é vista como alma de uma pessoa falecida.

Lendas do Japão

Prazer







Enganam-se aqueles que pensam que erótico é o corpo.
 O corpo só é erótico pelos mundos que andam nele. 
A erótica não caminha segundo as direções da carne. 

Ela vive nos interstícios das palavras. 
Não existe amor que resista a um corpo vazio de fantasias. 

Um corpo vazio de fantasias é um instrumento mudo, do qual não sai melodia alguma. Por isso, Nietzsche disse que só existe uma pergunta a ser feita quando se pretende casar: 
"continuarei a ter prazer em conversar 
com esta pessoa daqui a 30 anos?"


- Rubem Alves -



***



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A mesma verdade.... entre lendas um poema.

Rating:★★★★★
Category:Other
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.

Fernando Pessoa
Eros e Psique
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

...E assim vêdes, meu Irmão, que as verdades
que vos foram dadas no Grau de Neófito, e
aquelas que vos foram dadas no Grau de Adepto
Menor, são, ainda que opostas, a mesma verdade.

(Do Ritual Do Grau De Mestre Do Átrio
Na Ordem Templária De Portugal)

Publicado pela primeira vez in Presença, n.os 41-42, Coimbra, maio de 1934. Acerca da epígrafe que encabeça este poema diz o próprio autor a uma interrogação levantada pelo crítico A. Casais Monteiro, em carta a este último:
A citação, epígrafe ao meu poema "Eros e Psique", de um trecho (traduzido, pois o Ritual é em latim) do Ritual do Terceiro Grau da Ordem Templária de Portugal, indica simplesmente - o que é fato - que me foi permitido folhear os Rituais dos três primeiros graus dessa Ordem, extinta, ou em dormência desde cerca de 1888. Se não estivesse em dormência, eu não citaria o trecho do Ritual, pois se não devem citar (indicando a origem) trechos de Rituais que estão em trabalho [In VO/II.]

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Fábulas ilustradas, Contos Infantis, folclore, histórias tradicionais

http://sitededicas.uol.com.br/cfab.htm

Esopo

Rating:★★★★
Category:Other

Esopo foi um moralista e fabulista grego do século 6 a.C., que teria nascido em alguma cidade da Anatólia. Sobre sua vida existem algumas versões incertas e contraditórias, sendo a mais antiga encontrada em Heródoto: segundo este historiador, e também na opinião de Plutarco, Esopo era um escravo gago e corcunda, mas dono de grande inteligência, que ao obter sua liberdade viajou pela Ásia, Egito e Grécia.

Durante essas andanças ele se tornou amigo do rei Creso, da Lídia, que o encarregou de levar oferendas ao templo de Delfos, mas chegando lá, e percebendo a cobiça dos sacerdotes, o fabulista dirigiu sarcasmos aos religiosos, não lhes deu o dinheiro que o rei enviara e se limitou a fazer sacrifícios aos deuses. Enraivecidos, os sacerdotes decidiram vingar-se daquela atitude, e para isso esconderam na bagagem de Éfeso um copo - ou faca - de ouro, acusando-o em seguida de roubo. Por essa razão o ex-escravo foi preso e condenado a ser jogado do alto de uma rocha.

Uma outra versão apresenta Esopo como sendo natural da Trácia e contemporâneo do rei Amásis, do Egito. Escravo libertado por Xanto, seu senhor, ele continuou, entretanto, a freqüentar a casa onde servira, apesar de o seu desejo de adquirir novos conhecimentos levá-lo a constantes viagens por diferentes países. Ao que parece, foi no Oriente que adquiriu o gosto pelas narrativas alegóricas que posteriormente foram propagadas pela Grécia. Segundo esse relato, Esopo, que teria morrido em Delfos, foi considerado como o inventor do apólogo, apesar de a fábula já existir na Grécia e no Oriente desde a mais remota antiguidade. Parece que sob o título Fábulas de Esopo, designaram-se todos os apólogos cuja proveniência exata era ignorada.

Esopo tornou-se famoso pelas suas pequenas histórias de animais, cada uma delas com um sentido e um ensinamento. Seus personagens - apesar de selvagens e irracionais na vida normal - falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens, porque a intenção do fabulista era mostrar como o ser humano poderia agir. Ele nunca escreveu as narrativas criadas em sua imaginação, apenas as contava para o povo, que as apreciava e por isso se encarregou de repeti-las. Apesar disso, somente duzentos anos após a sua morte é que elas foram transcritas para o papel, e depois reunidas às de vários outros fabulistas que em várias épocas e civilizações também inventaram contos de moralidade popular, mas cuja autoria permaneceu desconhecida.
O filósofo grego Demétrio de Falero (345-283), que ajudou Ptolomeu I a organizar a famosa biblioteca de Alexandria, no Egito, foi quem preparou a primeira coletânea das fábulas de Esopo, que chegaram aos nossos dias através dos escritos do monge bizantino Maximus Planudes, autor de uma biografia sobre Demétrio. Entre as mais de trezentas histórias atribuídas ao fabulista, as mais conhecidas são “A raposa e as uvas”, “O leão e o rato”, “A galinha e a pomba”, “A galinha dos ovos de ouro”, e “A águia e a coruja”.
Uma circunstância da vida do fabulista deu origem a locução "as línguas de Esopo". Diz-se que certo dia o seu senhor - Xanto - o encarregou de buscar no mercado o que de melhor encontrasse para servir como refeição a alguns convidados. Esopo saiu e comprou um punhado de línguas bovinas, que mandou preparar de várias maneiras. Durante a festa, e na medida em que elas iam sendo servidas aos convivas, estes deixavam transparecer cada vez mais o seu desagrado, e em breve alguns deles, aborrecidos, passaram a reclamar. Questionado, Esopo justificou-se:

- Há coisa melhor do que a língua? Ela é o laço da vida, da razão; e por meio dela as cidades são construídas e policiadas. Graças a ela as pessoas não só são instruídas, persuadidas e convencidas nas assembléias, mas também cumprem o primeiro de todos os deveres, que é o de louvar a Deus.
- Está bem - replicou Xanto, que pretendia embaraçá-lo. - Pois amanhã eu quero que você compre o que houver de pior.
No dia seguinte Esopo serviu novamente línguas, apenas asseverando que a língua é a pior coisa que há no mundo:
- A língua é a mãe de todas as questões, a origem de todos os processos, a fonte das discórdias e das guerras. Se por um lado se ela é o órgão da verdade, de outro é também o do erro e, pior ainda, o da calúnia e da infâmia, porque se em dado momento ela louva os deuses, em outro é usada para a blasfêmia e a impiedade.

Fábulas de Esopo

As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos. Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal.
As fábulas de Esopo tornaram-se um termo branco para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados.
As fábulas remontam uma chance popular para educação moral de crianças hoje. Há muitas histórias incluídas nas fábulas de Esopo, tão como A raposa e as uvas (de que o idioma "uvas verdes" foi derivado), A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol e O menino que gritava lobo, O Lobo e o Cordeiro são bem conhecidas pelo mundo afora.
Assim,podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.
No século III d.C. Apolônio de Tiana, o filósofo do século I d.C. recordou como tendo dito sobre Esopo:
"como aqueles que jantam bem nos pratos mais planos, ele fez uso de humildes incidentes para ensinar grandes verdades, e após servir uma história ele adiciona a ela o aviso para fazer uma coisa ou não fazê-la. Então, também, ele foi realmente mais atacado para verdade do que os poetas são."


http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/literatura-infantil-fabulas-de-esopo

Ver mais neste site as Fábulas de Esopo

Amuleto japonês de sapo ( “kaeru”),

Rating:★★★★★
Category:Other
Diz a lenda que se você carregar esse amuleto japonês de sapo ( “kaeru”), você terá o seu dinheiro de volta (“kaeru”, tb é verbo 'voltar' em japonês!).

O sapo Kaeru e a tartaruga Kame segundo as tradições japonesas melhoram a vida das pessoas, e por conta disso são tidos como pequenos amuletos “carregáveis”.
Pode ser que o sapo de verdade não desperte muito interesse, pois a pele enrugada, a cor verde e os seus saltos são estranhos para algumas pessoas. Entretanto quando se trata da tradição japonesa, o sapo kaeru não provoca nenhuma reação negativa. Pelo contrário, ter um kaeru é ter sorte.
Kaeru no idioma japonês significa voltar, e com isto o amuleto passou a ser usado como sinônimo de boa sorte. Os japoneses acreditam que carregando o kaeru eles terão o dinheiro que gastam de volta. Então se você é daqueles que não gosta de perder dinheiro, e sempre quer atrair coisas boas, deve procurar carregar um kaeru na bolsa, na carteira até mesmo no bolso da roupa. O kaeru pode ser de madeira, resina, porcelana e até mesmo de origami.
Há quem goste de presentear os amigos com o pequeno sapo como uma forma de desejar estabilidade e boa sorte. É o caso de Setuko Oyama, que sempre presenteia os amigos com o sapo da sorte. “Não precisa ter uma data específica para presentear alguém. Basta ter boa intenção no momento de dar o kaero, pois dessa forma a boa sorte vem em dobro”, comenta.
A tartaruga Kame também é um amuleto importante na tradição japonesa, ela traz felicidade e prosperidade. Os japoneses crêem que a Kame traz a longevidade, estabilidade e o equilíbrio. A kame pode ser carregada igual o kaeru, além de ser um ótimo presente.
No Brasil, existe uma crença popular que diz que criar tartaruga debaixo da cama é bom para curar problemas respiratórios. Quando a tartaruga desaparece acredita-se que ela levou todo o problema embora. Se a crença é verdadeira ou não fica difícil em responder, mas o significado da tartaruga é saúde e prosperidade. No Feng Shui ter enfeites de tartaruga em casa é sinônimo de vida longa e sabedoria, mesmo ela tendo um aspecto lento e passivo.

Pequeno presente, grande sorriso!


Desde 1960, quando foi fundada, a Sanrio inova nas formas de artigo de papelaria, material escolar, acessórios e presentes. Além de ser responsável pelo símbolo coorporativo através da Hello Kitty®, também criou personagens como o famoso sapo kaero: o Keroppi. Esse sapinho está presente em pelo menos 4.000 lojas nas Américas, credenciadas pela Sanrio.
Lápis, borracha, todo e qualquer artigo escolar é encontrado o sapo que vive na Lagoa Donut, cercado pelos seus colegas e familiares. Se o kaero é visto como um amuleto de sorte, para comerciantes ele também traz muita ‘sorte’ com os clientes, principalmente crianças. Para a dona de uma loja localizada em um dos shoppings de Campinas, Lúcia Suzuki, a procura pelos artigos com a marca Sanrio cresce principalmente no início das aulas. “As mães já vêm sabendo o que os filhos querem. Produtos da Hello Kitty e do sapinho Keroppi estão entre as principais marcas”, avalia.



A Lenda do Chá

Rating:★★★★★
Category:Other
Conta a lenda que a árvore do chá foi descoberta, no ano 2737 a.C., por acaso, quando o imperador chinês Shên Nung, mais conhecido como o “Curandeiro divino”, dava um passeio pelas suas propriedades.

O imperador pediu a determinada altura que os seus servidores lhe fervessem um pouco de água enquanto descansava à sombra de uma árvore. Foi precisamente dessa árvore que uma folha se soltou e caiu dentro da taça de água fervida. Sem reparar, o Imperador bebeu, sendo dessa forma que nasceu a primeira chávena de chá. Terá sido este imperador que criou a medicina natural ou ervanária, testando ele próprio uma enorme variedades de bebidas medicinais à base do chá.

É bem provável que essa história nem seja verdadeira, mas dá um ar romântico à origem de uma bebida conhecida mundialmente. Esta lenda é divulgada como a primeira referência à infusão das folhas de chá verde, provenientes da planta Camellia sinensis, originária da China e da Índia. Na verdade, o primeiro registro escrito sobre o uso do chá data do século III a.C. O tratado de Lu Yu ( o Santo do Chá), conhecido como o primeiro tratado sobre chá com caráter técnico, escrito no séc. VIII, durante a dinastia Tang, definiu o papel da China como responsável pela introdução do chá no mundo.

E tudo começou na China há mais de cinco mil anos e que proliferou para os quatro cantos do mundo, onde continua a ser, ainda hoje, muito apreciado. Sabia que os britânicos, talvez os maiores fãs desta infusão, têm de agradecer a uma portuguesa a introdução do chá no seu país?!

Entre os séculos XVIII e XIX, o chá esteve em volta de uma enorme polémica: havia uma crescente preocupação de que o consumo excessivo de chá pelas classes trabalhadoras acabaria por tornar essas pessoas melancólicas e sem força para trabalhar! Escusado será dizer que essa preocupação não atingia as classes altas que, nessa época, não precisavam de laborar!

A partir de meados do século XIX, e com a ajuda do Movimento de Temperança, que pretendia diminuir o consumo de álcool, o chá passou a ser um substituto do mesmo. Hoje, é a bebida mais consumida no mundo, logo depois da água, e os seus benefícios para a saúde são mais que muitos!
Saboroso e com poucas calorias, disponível em dezenas de sabores e recheado de antioxidantes, já estas quatro características são mais que suficientes para se entregar à “chá-mania”! Mas há mais… ao longo dos últimos anos, os estudos em torno desta bebida secular têm-se multiplicado e os benefícios para a saúde também!
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
Graças aos seus poderosos antioxidantes – os polifenois – o chá traz inúmeras vantagens para a saúde física e mental:
melhora os níveis de concentração
aumenta os níveis de energia
é um estimulante do bem-estar geral
pode ser utilizado como prevenção e tratamento de aterosclerose (a formação de placas nocivas nas paredes das artérias e que pode levar à sua obstrução completa)
é óptimo na prevenção da diabetes
diminui o risco de doenças cardiovasculares
previne contra o cancro (inibe o desenvolvimento de células cancerígenas, impede o fornecimento de sangue ao tumor e incentiva a autodestruição das próprias células cancerígenas)
contribui para a diminuindo dos níveis de “colesterol mau” (LDL – lipoproteína de baixa densidade)
melhora o metabolismo lípido
tem um efeito anti-bacteriano significativo
purifica o organismo, eliminando toxinas
combate a retenção de líquidos
VERDE, BRANCO OU PRETO?
Todos os chás derivam da mesma planta – a Camellia sinensis – mas diferem consoante o processo de oxidação a que são sujeitos e que modifica a cor das suas folhas, o seu aroma, sabor e quantidade de polifenois presentes. O chá preto é o mais processado e, embora mantenha muitas qualidades benéficas para a saúde, tem menos poderes antioxidantes do que o chá verde – composto pelas folhas não oxidadas da planta do chá. O chá branco, por sua vez, é o menos processado e contém mais antioxidantes do que o chá verde, no entanto, tem um sabor quase inexistente e é bastante mais caro do que os outros. O melhor é mesmo experimentá-los todos!
SABORES SAUDÁVEIS
Com mil e um sabores para provar, são vários os chás que apresentam soluções deliciosamente saudáveis para problemas específicos. É o caso destes chás:
Camomila: os seus efeitos tranquilizantes no sistema nervoso são muito conhecidos, bem como o poder calmante que tem sobre problemas de estômago.
Cidreira: indicado para combater cólicas e gases, é ainda um calmante natural para estados de nervosismo e de insónia.
Dente-de-leão: desintoxica o fígado, estimulando o seu funcionamento saudável.
Gengibre: para além de acalmar o sistema digestivo, é um excelente energizante natural.
Hortelã/Menta: relaxa os intestinos, incentivando o seu funcionamento pleno e regular, sendo ainda aconselhado para perturbações de estômago.
Maça: antidiarreico e o auxiliar perfeito para uma boa digestão, tem ainda propriedades sedativas.
Valeriana: auxilia nas perturbações do sono, sendo um substituto natural dos vulgares comprimidos para dormir.
PRONTO A SERVIR
Esqueça o chá engarrafado, preferindo sempre o chá fresco, fervido na hora com recurso às práticas saquetas ou então com ervas e folhas soltas, deixando-as “marinar” durante 3 a 5 minutos, para poder retirar e aproveitar ao máximo os seus compostos mais benéficos. Se está a tentar emagrecer, troque o açúcar por mel, algumas rodelas de limão, um pau de canela ou beba-o simples! Evite ainda adicionar leite – para além de cortar nas calorias, continua a assegurar os benefícios cardiovasculares do chá, eliminados quando se junta leite ao chá.
Se, por outro lado, está a tentar reduzir o consumo de cafeína, também pode contar com o chá: uma chávena de chá preto tem um terço da cafeína presente num café e o chá verde contém apenas um sexto desse valor. Para reduzir ainda mais a quantidade de cafeína presente no chá, diminua o tempo de infusão dos habituais 3 a 5 minutos para 45 segundos. Depois, desfaça-se dessa água, mantendo apenas a saqueta ou as ervas/folhas, verta uma nova quantidade de água fervida sobre as mesmas, respeitando agora o tempo de infusão habitual.
Quer melhores motivos para planear o seu próximo chá das 5?


http://casadocha.com

sábado, 7 de agosto de 2010

Ao bom pai, em todos os dias.




A caixinha dourada

Há algum tempo atrás, um homem castigou a sua filha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.
O dinheiro era pouco naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina a embrulhar uma caixinha com aquele papel dourado e a colocá-la debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menina levou o presente ao seu pai e disse: "Isto é para ti, Papá!"

Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reacção, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia.

Gritou e disse: "Tu não sabes que quando se dá um presente a alguém, coloca-se alguma coisa dentro da caixa?"

A menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse: "Oh Papá, não está vazia. Eu soprei beijinhos para dentro da caixa. Todos para ti, Papá".

O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou-lhe que lhe perdoasse.

Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado da sua cama por anos e, sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, pegava na caixa e tirava um beijo imaginário, recordando o amor que a sua filha ali tinha colocado.

De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós tem recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos dos nossos pais, filhos, irmãos e amigos...

Ninguém tem uma propriedade ou posse mais bonita que esta.






Aprender com a luz

Rating:★★★★
Category:Other
Certa noite, um homem teve um sonho.

Sonhou que tivera um encontro com Deus e porque o homem se apresentasse muito triste, Deus o presenteou com duas caixas.

Uma delas era de cor preta, envernizada e a outra de cor dourada, com um belo laço de fita. "Coloque todas as suas tristezas na caixa preta", recomendou o bom Deus. "E as suas alegrias, guarde na caixa dourada."

O homem entendeu Suas palavras e, desde aquele dia, passou a proceder de acordo com a recomendação Divina.

Depois de algum tempo, o homem se surpreendeu porque a caixa dourada ficava cada dia mais pesada e a preta continuava tão leve quanto a noite em que a ganhara de Deus.

Tomado de curiosidade, abriu a caixa preta. Queria descobrir por que estava tão leve, se quase todos os dias ele colocava ali, ao menos, uma pequena tristeza.

Foi então que ele percebeu um buraco na base da caixa, por onde saíam todas as suas tristezas. Pensou alto, falando com Deus: "Por que, Pai, Você me deu uma caixa com um buraco e uma caixa inteira, sem nenhum vazamento?

" O bom Pai respondeu de pronto: "Meu filho, a caixa dourada é para você contar suas bênçãos. Por isso é fechada. A caixa preta é para você deixar ir embora todas as suas tristezas."

* * *
A tristeza, quando se instala, espalha destruição, não merecendo, portanto, aceitação em nossas vidas. Coloquemo-la, então, sempre na caixa preta, sem fundo, para não guardá-la de um dia para o outro, nem da manhã para a tarde ou para a noite. Depositemos, sim, todos os dias, na caixa dourada da nossa existência, as bênçãos com que Deus nos agracia, lembrando que só o ato de existir, já deve ser motivo de alegria, pelas excelentes ocasiões de que dispõe o Espírito para ser plenamente feliz.

Com base em mensagem intitulada : As caixas de Deus

O copo d'água

Rating:★★★★★
Category:Other


O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal
em um copo d'água e bebesse.
- "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.
- "Ruim " disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e
levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o
velho disse:
- "Beba um pouco dessa água".
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- "Qual é o gosto?"
- "Bom!" disse o rapaz.
- Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre?
- "Não" disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do
lugar onde a colocamos.
Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas.
Deixe de ser um copo. Torne-se um lago...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

LOVE IS




BREATH




RainbowLove




A COISA MAIS BELA

Rating:★★★★
Category:Other

Um célebre pintor que tinha realizado vários trabalhos de grande beleza convenceu-se, certo dia, que ainda lhe faltava pintar a sua obra-prima.
Em sua procura por um motivo, numa poeirenta estrada, encontrou um idoso sacerdote que lhe perguntou para onde se dirigia.
Não sei... respondeu o pintor. Quero a coisa mais bela do mundo. Talvez o senhor possa me orientar.
É muito simples, disse o sacerdote. Em qualquer igreja ou crença você achará o que procura. A FÉ é a coisa mais bela do mundo.
Prosseguiu viagem o pintor. Mais tarde perguntou a uma jovem noiva se sabia qual era a coisa mais bela do mundo.
AMOR, replicou ela. O AMOR torna os pobres em ricos, suaviza as lágrimas, faz muito do pouco. Sem AMOR não há beleza.
Continuou ainda o pintor a sua procura. Um soldado exausto cruzou o seu caminho e quando o pintor lhe fez a mesma pergunta, respondeu:
PAZ é a coisa mais bela do mundo. A guerra, a mais falha. Onde você encontrar a PAZ fique certo que aí encontrou a maior beleza.
FÉ, AMOR E PAZ...
Como poderei pintá-las? – pensou tristemente o artista, e sacudindo a cabeça desanimado, tomou o rumo da casa.
Ao entrar em sua própria casa, deu com a coisa mais bela do mundo: nos olhos dos filhos estava a FÉ.
O AMOR brilhava no sorriso da esposa, e aqui em seu lar, havia a PAZ de que falara o soldado.
Realizou, assim, o pintor, o quadro: “A COISA MAIS BELA DO MUNDO”, e terminando-o, chamou-lhe MEU LAR.

CADA UM CONFORME A SUA NATUREZA...

Rating:★★★★
Category:Other


Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
- Mestre deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouv iu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- "Ele agiu conforme sua natureza, e eu... de acordo com a minha."

O FERREIRO E A ESPADA

Rating:★★★
Category:Other


Conta-se uma história de um ferreiro que, depois de uma juventude cheia de excessos, decidiu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos, trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas apesar de toda a sua dedicação nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário; seus problemas e dívidas se acumulavam cada vez mais. Uma bela tarde, um amigo que o visitava - e que se compadecia de sua situação difícil - comentou:
"É realmente muito estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas, apesar de toda sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado". O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Eis o que disse o ferreiro:
"Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espada. Você sabe como é feito? Primeiro, eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que ela fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico vários golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo ela é mergulhada num balde de água fria, e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente". O ferreiro deu uma longa pausa e continuou: "As vezes, o aço chega até minhas mãos e não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria termina por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria". Mais uma pausa, e o ferreiro concluiu: "Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é: "Meu Deus, não desista até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas".



A FORÇA DAS PALAVRAS

Rating:★★★★
Category:Other
Certa vez um Sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.
Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.
- Que desgraça, Senhor! Exclamou o sábio.
Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade!
- Mas que insolente, gritou o Sultão.
Como se atreve a dizer tal coisa?!
Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.
Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho.
O outro sábio chegou e disse:
- Senhor, uma grande felicidade vos está reservada!
O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!
A fisionomia do Sultão se iluminou e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.
Quando este saía do palácio um cortesão perguntou ao sábio:
- Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega. No entanto, ele levou chicotadas e você, moedas de ouro!
- Lembre-se sempre... respondeu o sábio, TUDO DEPENDE DA MANEIRA DE DIZER AS COISAS...
...E esse é um dos grandes desafios da Humanidade.
É daí que vem a felicidade ou a desgraça; a paz ou a guerra.
A verdade deve ser dita sempre, não resta a menor dúvida, mas a forma como ela é dita, é que faz a diferença.

(Autor Desconhecido)


A LENDA DAS TRÊS ÁRVORES

Rating:★★★★
Category:Other

No alto de uma montanha, três árvores sonhavam com o seu futuro.
- Quero ser um baú cheio de tesouros - disse a primeira.
- Quero ser um grande navio e transportar reis e rainhas - disse a segunda.
- Quero ficar aqui e ser tão grande que, quando olharem para mim, as pessoas se lembrem de Deus – disse a terceira.
Um dia, lenhadores cortaram as árvores.
Da primeira, se fez uma manjedoura para animais.
Da segunda, um pequeno barco.
Da terceira, vigas ficaram jogadas num depósito...
Todas ficaram desiludidas e tristes com o seu destino.
Numa bela noite cheia de luz e estrelas, uma mulher colocou o seu bebê recém-nascido numa manjedoura, e a primeira árvore viu que guardara o maior tesouro do mundo.
Anos depois, o barco transportava um homem adormecido, quando principiou uma tempestade. O homem levantou-se e disse “paz’, acalmando a tormenta. E a segunda árvore compreendeu que levara o Rei do Céu e da Terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, as vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. A terceira árvore sentia-se terrível e cruel. Mas no domingo seguinte, ela soube que o homem havia morrido para salvar a humanidade, as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de Seu Filho quando olhassem para a cruz.
A realização dos sonhos das árvores foi muito maior do que elas imaginavam. Assim, nunca deixe de acreditar nos seus sonhos, mesmo que sejam aparentemente impossíveis de se realizar.




Como explicar o AMOR


Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra.

Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:

- Vamos brincar de esconde-esconde?

A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou:Esconde-esconde? Como é isso?

- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo. O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.

A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.

Mas nem todos quiseram participar.

A VERDADE preferiu não esconder-se, para quê? Se no final todos a encontravam?

A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.

- Um, dois, três, quatro... - começou a contar a LOUCURA.

A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.

A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.

A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos - se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol.

O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.

A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.

O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante.

Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.

- Um milhão - contou a LOUCURA, e começou a busca.

A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus no céu sobre zoologia.

Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.

Em um descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.

O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.

De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago descobriu a BELEZA.

A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se.

E assim foi encontrando a todos.

O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA em uma cova escura;

a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano);

e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.

Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.

A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.

Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.

Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.

Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.

A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.

Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra: O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.





"As paixões cegam. O verdadeiro amor nos tornam lúcidos."

Anônimo




O Pote rachado



Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em  seu pescoço.

Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e  sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade.

Foi assim por dois anos, diariamente. O carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço:

- Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.
- Por quê ? Perguntou o homem. De que você está envergonhado ?
- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha  carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por  todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você  tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
 - Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. 
Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:

- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado ?  Eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. Lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Se você não fosse do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa. Cada um de nós temos nossos  próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os conhecermos, eles poderão causar beleza.

"Das nossas fraquezas,  podemos tirar forças."