A natureza é cheia de surpresas belas e agradáveis e a prova disso é a matéria a seguir sobre arco-íris lunar ou moonbow, em inglês. Sorte de quem pôde admirar ao vivo, mais sorte ainda de quem está adequadamente equipado para fotografá-lo, o que é difícil que as fotos dependem da luz.
Esse fenômeno acontece em certas localidades quando o arco-íris é gerado pela luz da lua. Basicamente é formado quando os raios de luz atravessam as gotículas de água suspensas no ar. É claro que esse arco-íris lunar não é causado pela luz direta do sol, mas por aquela é
refletida pela lua.
Antes de sair exclamando “Photoshop!” nos comentários, lembre-se que a aparência etérea destas fotos, principalmente daquelas com água corrente, vem da necessidade de manter o obturador da câmera aberto por vários minutos para poder capturar as tênues luzes da noite.
Esse arco-íris sempre aparece no lado oposto do céu, e o corpo celestial que produz sua fonte de luz. Em uma rara combinação de lua baixa e o céu escuro, são suficientes para criar essa vista espetacular. Um pote de ouro no fim do arco-íris.
Arco-íris lunar são comparados aos típicos arco-íris devido a pouca quantidade de luz que brilha em seu próprio satélite.
O brilho é muito fraco para estimular os receptores de cores a olho nu – isto quer dizer que os raios lunares são vistos como se fossem brancos. Em uma fotografia noturna de longa exposição é possível ver as cores dos raios lunares.
Raios lunares nebulosos: escuros e chuviscantes, mas nota-se a grama no primeiro plano
Fotógrafos têm escrito muito sobre a melhor maneira de captar este fenômeno singular. Os segredos para conseguir é ter um tripé, ajeitar o foco manual, delimitar o tempo da exposição para evitar manchas brancas, e utilizar um rolo de filme e bateria novos.
O arco-íris lunar, também conhecido como arco-íris branco,(también conocido como arco iris blanco), é incomum pois acontece à noite.
Os arco-íris lunares são criados a partir da quantidade de luzes, fornecidas pela Lua, o que deixa as cores um pouco fracas.
São em poucos lugares do mundo que o arco-íris lunar se materializa. Os melhores lugares são nas Cataratas Vitória que fica entre a Zâmbia e Zimbabwe, Cataratas Cumberland em Kentucky, Cataratas Yosemite na Califórnia, e em Waimea no Havaí. Tirar umas férias, visitar esses lugares e ainda presenciar um arco-íris lunar não seria uma má ideia.
As Cataratas de Yosemite é um dos melhores lugares para ver o arco-íris lunar. Tanto que, um grupo de astrônomos da Universidade do Texas, estão desenvolvendo um programa de computador que possa prognosticar com segurança quando Arco-íris lunares estão prestes a aparecer nas cataratas do famoso parque nacional nos Estados Unidos.
Não é de hoje que as pessoas têm observado os raios lunares, isso data desde a época de Aristóteles – e sem dúvida, muito antes – mas em uma pesquisa é a primeira vez que alguém calcula datas e horas precisas de sua aparição. Agora é esperar que possamos algum dia apreciar essa maravilha da natureza.
Para explicar a experiência do homem com os raios lunares, é necessário citar o naturalista e pioneiro ambientalista John Muir, que em um resumo de seu livro de 1912, O Yosemite, descreve: “Este grande arco de cor, brilhando de uma forma suave, de uma beleza simétrica quase sobrenatural em um grande lugar com as sombras da noite, e entre a torrente e o bramido tumultuoso e elegante dessa queda de voz de trovão, e uma das mais impressionantes e mais belas e abençoadas montanhas evangélicas”.
Uma foto tirada do topo do Haleakala, um enorme vulcão no Havaí, Estados Unidos, ganhou destaque no site da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa). A imagem mostra um raro arco-íris lunar de neblina e um brilhante planeta Marte (em cima, à esquerda). De acordo com os astrônomos Robert Nemiroff e Jerry Bonnell, em janeiro deste ano — quando a fotografia foi tirada — as órbitas do planeta vermelho e da Terra estavam muito próximas. Por isso, foi possível ver o brilho intenso de Marte.
Já o raro arco-íris da imagem foi considerado um enigma pelos astrônomos da Nasa. Segundo eles, a maioria dos arcos-íris de neblina são brancos. “Por algum motivo todas as cores estavam visíveis aqui”, afirmaram.
Nemiroff e Bonnell explicam que, diferentemente do arco-íris que se vê comumente — gerado pela luz do sol refletida prismaticamente pela chuva que cai — este arco-íris foi criado pela luz da lua refletida pelas pequenas gotas d'água que compõem a neblina.
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