quinta-feira, 1 de julho de 2010

Cavalo Árabe

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A lenda do Cavalo Árabe A crença de que esse cavalo era uma graça divina foi disseminada e originou a lenda na qual Alá, ao ouvir os

lamentos de solidão do Beduíno, pegou um punhado da areia do deserto, chamou o Vento Sul e ordenou que ele criasse um animal que

fosse companhia para o nômade, com olhos potentes como o da águia, faro sensível como o do lobo, a velocidade da pantera e a fidelidade

do cão, que "voasse sem asas e conquistasse sem espadas". Surgiu, então, o Cavalo Árabe para que Alá fosse sempre louvado.

Resultados da Nacional do Cavalo Árabe Conforme prometi, aqui vão os resultados da exposição mais importante desse cavalo para os

criadores brasileiros.

Você se lembra que ela aconteceu na cidade de Ribeirão Preto/SP, de 11 a 19 de Novembro do ano passado. O grande Campeão foi o

cavalo More Ecstasy JP, criado pelo haras Serradinho e de propriedade do haras Vale do Luar/SP. A grande Campeã foi a égua Hilany

Reyna do haras Meia Lua/SP. No quadro ao lado estão os prêmios das diversas provas e veja os resultados do Renan em 5 tambores e da

Raquel em Western para Mirim. Aliás, a garotada enche a gente de alegria: o Gabriel é mais um treinando tambor e baliza . Divirta-se e até a

próxima.

A raça Árabe é a raça mais pura e antiga que existe. Para muitos este é o cavalo mais belo. Existem referências artísticas deste animal à

pelo menos 2500 anos antes de Cristo e o local mais relacionado com ele é o deserto. Mais tarde, com as conquistas muçulmanas, a sua

raça estendeu-se pelo resto do mundo.

Raça de cavalo que caracteriza-se pela sua boa saúde, inteligência e beleza. Uma das suas características é a sua cabeça curta e fina.

Nesta imagem podemos apreciar o seu perfil, a sua cabeça, como também a curva arqueada do seu pescoço. O seu corpo é largo e recto.

As suas extremidades são largas e muito fortes, com tendões definidos.

O nariz e as orelhas são pequenos e os seus olhos grandes. A sua grande mobilidade é graças ao arco que se forma ao unir a cabeça e o

pescoço, chamado “mitbah”, o que facilita mudar de direcção com agilidade e rapidez. O seu andar é característico de forma que consegue

saltar algo com a cabeça erguida. Na pista, a elegância a galopar faz com que seja maravilhoso contemplar-lhe. Com mais de mil anos, o

cavalo Árabe tem sido bastante importante na evolução de muitas outras raças de equídeos. O Árabe foi a espécie escolhida pelos

Europeus para melhorar as raças continentais, utilizando Árabes garanhões com éguas Europeias. Os beduínos contavam muitas lendas

sobre os cavalos, eles pensavam que estes animais eram uma oferenda de Alá.

Um dos mitos mais belos, conta que Alá criou o deserto, o vento do sul e o cavalo, que tinha a possibilidade de voar sem asas. A coisa mais

característica do cavalo Árabe é a sua resistência. A sua cabeça tem uma grande mobilidade devido à curva arqueada do seu pescoço. Os

seus olhos são vivos e muito expressivos, sempre de cor negra, rodeado por uma pele muito fina nas pálpebras. As orelhas são pequenas

relativamente à cabeça, com as pontas convergentes e também com grande mobilidade. O seu tamanho oscila entre os 143cm e os 152cm

normalmente e a sua cauda tem uma textura um pouco sedosa, assim como a sua crina.

Uma curiosidade, é o facto de ele ter uma formação óssea peculiar, com dezassete costelas, quando as outras raças têm dezoito, cinco

ossos lombares, nos outros cavalos são seis e ele tem dezasseis vértebras, quando o normal é dezoito.

Finalmente, sua garupa é praticamente reta e o rabo, com inserção alta, é levantado pelo animal, como que desfraldando a cauda.

Carga Genética: Trata-se da raça básica que deu carga genética às demais cultivadas na atualidade.

Quando o cavalo evoluiu, através de milhões de anos, desde a Pré- História, partiu da Ásia Central uma linhagem de animais delicados e

exuberantes, denominados por muitos pesquisadores como o Cavalo Ágil. Esta linhagem desceu para os desertos da península arábica e,

posteriormente, pelo Egito, chegou aos desertos do Norte da África.

As invasões muçulmanas e os animais capturados por Europeus em combate com os árabes, difundiram a raça por toda a parte.

A criação teve seu auge nos sultanatos turcos, depois decaiu com o fim do Império turco, para ressurgir graças ao interesse de criadores

europeus.

Trata-se de um grande raçador, dando nobreza aos produtos resultantes de sua cruza com equinos de raças mais rudes; nos esportes, sua

fantástica resistência é quase insuperável.

O Cavalo Árabe tem uma cabeça pequena e côncava, percoço arqueado, linha de garupa horizontal e cauda levantada de inserção alta.

Altura: de 1,42 a 1,51m, embora os puristas não aceitem mais de 1,45m como ideal.
Pelagem: Castanha ou alazã, passível de tornar-se tordilha se pelo menos um dos genitores o for.


Afnas - O afnas é a chamada "cabeça chanfrada". O chanfro é a depressão no osso frontal da cabeça entre os olhos e o focinho, ele apresenta uma curva côncava no perfil da cabeça. Embora o Afnas fosse admirado pelos beduínos como um aspecto de beleza, nem todos os seus cavalos possuíam o chanfro pronunciado, da mesma forma que hoje nem todos os modernos cavalos Árabes possuem esse perfil. Mas uma cabeça é considerada boa e típica quando possui:

olhos grandes, salientes, bem separados e situados logo abaixo da testa;

testa larga;

narinas grandes e flexíveis;

cabeça descarnada e seca;

a expressão geral é alerta, inteligente e vivaz.

Os chamados "olhos humanos" ou "branco nos olhos" no qual é visível a esclerótica branca em torno da íris é um ponto polêmico na criação do cavalo Árabe. Margaret Greeley em seu livro "Arabian Exudus" cita Wilfrid Blunt afirmado que o branco nos olhos não era um sinal de mau temperamento, pelo contrário, era uma característica desejada pelos beduínos. Muitos juízes e criadores modernos, no entando, desgostam e penalizam os cavalos que possuem essa característica a despeito do fato dela aparecer em certas antigas e valiosas linhagens.


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