quinta-feira, 1 de julho de 2010

Vitória Régia - lenda

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Há muitos anos, nas margens do majestoso rio Amazonas, as jovens e belas índias de uma tribo, se reuniam para cantar e sonhar seus

sonhos de amor. Elas ficavam por longas horas admirando a beleza da lua branca e o mistério das estrêlas sonhando um dia ser uma delas.

Enquanto o aroma da noite tropical enfeitava aqueles sonhos, a lua deitava uma luz intensa nas águas, fazendo Naia, a mais jovem e mais

sonhadora de todas, subir numa árvore alta para tentar tocar a lua. Ela não obteve êxito. No dia seguinte, ela e suas amigas, subiram as

montanhas distantes para sentir com suas mãos a maciez aveludada da lua, mas novamente elas falharam. Quando chegaram lá, a lua

estava tão alta que todas retornaram à aldeia desapontadas. Elas acreditaram que se pudessem tocar a lua, ou mesmo as estrêlas, elas se

transformariam em uma delas. Na noite seguinte, Naia deixou a aldeia esperando realizar seu sonho. Ela tomou o caminho do rio para

encontrar a lua nas negras águas. Lá, imensa, resplandescente, a lua descansava calmamente refletindo sua imagem na superfície da água.

Naia, em sua inocência, pensou que a lua tinha vindo se banhar no rio e permitir que fosse tocada. Naia mergulhou nas profundezas das

águas desaparecendo para sempre. A lua, sentindo pena daquela tão jovem vida agora perdida, transformou Naia em uma flor gigante – a

Vitória Régia – com um inebriante perfume e pétalas que se abrem nas águas para receber em toda sua superfície, a luz da lua.


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A maior lili aquática no mundo é a Vitória Régia, nativa da bacia do Rio Amazonas.
Suas folhas arredondadas atingem até 2 m de diâmetro e possuem as bordas pronunciadas e levantadas.
A vitória régia flutua graciosamente na água e pode sustentar o peso correspondente ao tamanho de um pequeno animal.
Quando floresce, suas pétalas são brancas ou levemente rosadas, com bordas esverdeadas.

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