segunda-feira, 5 de julho de 2010

O Mito Solar E O Homem

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Para entendimento quanto a mitologia solar é preciso compreendermos, primeiramente, as origens de algumas histórias ou lendas, que sejam mais ou menos comuns para diferentes culturas; é sabido que homens da antiguidade não se identificavam inteiramente com os fenômenos da natureza, e por isso mesmo divinizavam seus elementos e forças então desconhecidas. O sol, por exemplo, seria para os antigos a representação mais visível de uma divindade maior, do deus invisível conhecido como Dyaus Pitar (Deus Ptah, Pater ou Pai); nesta qualidade o sol estaria, portanto, como filho visível desse grande deus, símbolo da luz e vida sobre a terra.

Pelas constantes observações celestes os homens sabiam, pela ótica geocêntrica da região mesopotâmica e circunvizinhanças, no caso, que o sol nascia sempre no dia 25 de dezembro, quando a constelação de Virgem fazia-se à noite, na época, resplandecer com força maior nos céus, ou seja, no denominado solstício de inverno; esclarecemos : no dia 22 de dezembro o sol cessava sua marcha rumo ao sul, por exatos três dias, para então reiniciar jornada em direção ao norte. Estes conhecimentos não eram restritos unicamente à Classe Sacerdotal ou a uma Ordem Iniciática formada pelos sábios da época; quase todos tinham conhecimentos a respeito, todavia a explicação metafísica e exploração religiosa estaria sempre a cargo daqueles, num período em que a religião fazia-se predominante sobre as demais culturas, e então estabeleceram-se os cultos ao deus sol, o filho do deus criador.


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A lenda do Grau de Eleito dos Nove desenvolve a explicação do Mito Solar.


A própria Lenda de Hiram e perseguição aos assassinos é uma espécie de disfarce de mitos e mistérios simbólicos mais antigos, que nos mostram a luta constante entre a Luz e as trevas, o bem e o mal, a verdade e o erro, os ideais e as paixões do homem.
No Mito Solar, donde foram tomadas todas as lendas das religiões, os nove mestres são os nove signos zodiacais ou nove meses de luz que estão contra os três meses mais escuros, terrenos e animais, Escorpião, Sagitário e Capricórnio. É ainda a luta entre a Luz e as trevas, o nascimento e a morte, a parte ativa e positiva, e a parte escura e negativa; é a luta dos deuses olímpicos contra os titãs e dos gigantes que querem dominar na ordem celestial pelas paixões brutais. É a luta dos Devas contra os Asuras, de Indra. Agni e Mitra contra Varuna, que como Lúcifer é precipitado ao INFERIOR (Inferno), cessando de ser o deus da noite estrelada. É a luta de Osíris, reencarnado em Hórus, e de Ísis, contra Tífon, de Hércules, protótipo do herói consciente de sua própria origem divina contra os monstros ou paixões animais, que se encontram em seu ciclo zodiacal de progresso, como resíduo de seu próprio passado com o qual deve enfrentar-se para superá-lo. É a luta de MITRA (Sol) a divindade da Luz da última época da região irânica contra o Touro emblemático da natureza animal; (ler o OITAVO GRAU), a quem mata e transmuta, para absorver suas qualidades positivas. É a luta na natureza como na vida; a Luz, o Supremo Poder, afugenta toda treva e obscuridade. Ante sua claridade, foge o mistério da noite, levando consigo os temores e o cansaço que se apoderam de nosso organismo em todo o anoitecer. E, conforme se faça a luz em nossa mente, esclarecem-se nossas preocupações e nossos problemas, para que nossa vida seja um crescimento NA LUZ.

A IGNORANCIA E O FANATISMO substituem a VERDADE E A COMPREENSÃO em cada um de nós; mas, ao nos dedicarmos ao estudo para cultivar nossa mente, elas se precipitam, como o fizeram os dois assassinos, no abismo da aniquilação. A AMBIÇÃO (companheira da ignorância e do fanatismo) que se oculta na cova do coração do homem, destrói-se a si mesma como o fizeram Abibalac, o assassino de Hiram, e Judas Iscariotes, até que chegue a essa gruta um raio do mais puro amor.

Esta versão da Lenda de Hiram nos ensina com toda a clareza a lei da causa e efeito, que consiste em: “COM A VARA QUE MEDIRDES SEREIS MEDIDO.”

O iniciado deve matar em seu coração A IGNORANCIA, O FANATISMO E A AMBIÇÃO, substituindo-os pela SABEDORIA, TOLERÂNCIA E ALTRUÍSMO, ou pela VERDADE, COMPREENSÃO E DESPRENDIMENTO.


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4 comentários:

  1. (In)variavelmente será que temos o poder necessário para (re)considerarmos cada escolha?, quando o que devemos, por direito, são as boas causas colhendo os bons efeitos.

    beijo
    Tero

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  2. Semeadura é livre e a colheita é obrigatória ... como dizem os espiritualistas...
    concordo plenamente contigo que por direito e livre arbítrio devemos ter boas causas e justos bons efeitos colhidos em aprendizado. Se cada ser humano conseguir plantar em seu cotidiano este grão de sabedoria, o aroma de seus frutos são de grande explendor!

    Que tal experimentarmos o aroma de um café ?rs Obrigada pela companhia.

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  3. em soslaio olhar eu o tomo em colheres da partilha. rs

    agradeço o convite
    aceito teu sol em colher que se ergue
    à minha boca perdida
    gulosa... aroma que garimpo. snif! snif!

    beijo
    Tero

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  4. rssssss a qualquer hora, uma medida de prosa e outra a garimpar..
    adoçado pela tua companhia! abraço urgente!

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